"Apoiando na mão rugosa o queixo fino,
O Pensador reflete que é carne sem defesa:
Carne da cova, nua em face do destino,
Carne que odeia a morte e tremeu de beleza.
E tremeu de amor; toda a primavera ardente,
E hoje, no outono, afoga-se em verdade e tristeza.
O "havemos de morrer" passa-lhe pela mente
Quando no bronze cai a noturna escureza.
O Pensador reflete que é carne sem defesa:
Carne da cova, nua em face do destino,
Carne que odeia a morte e tremeu de beleza.
E tremeu de amor; toda a primavera ardente,
E hoje, no outono, afoga-se em verdade e tristeza.
O "havemos de morrer" passa-lhe pela mente
Quando no bronze cai a noturna escureza.
E na angústia seus músculos se fendem sofredores.
Sua carne sulcada enche-se de terrores,
Fende-se, como a folha de outono, ao Senhor forte
Que o reclama nos bronzes. Não há árvores torcidas
Pelo sol na planície, nem leão de anca ferida,
Crispados como este homem que medita na morte."
Gabriela Mistra
Os dias passam e a vida continua...pode ser dura e por vezes sem sentido algum...ficamos completamente domesticados pela sensação do nada e do vazio e do completo vácuo da nossa cabeça...É tempo de dizer basta e de erguer tudo o que vai na alma e gritar bem alto o que queremos para nós, para os outros, para a vida e para a morte TUDO TUDO TUDO....
Não quero ser mais um numa manada, desejo ser diferente, mostrar que sou diferente e que é possível fazer coisas variadas e com sentido...Quero ser eu... Quero ser tu... Quero ser nós... Quero viver...........