Por vezes julgam-nos por parvos, ingénuos ou medíocres ...
Por vezes pensam que não somos nada...
Pensam, pensam, pensam...
Julgam e julgam...
O tempo, o silêncio e principalmente a insignificância ajudam...
Ajudam a definir prioridades e abrir os olhos aos outros...
Lamento haver gente mesquinha!
Mas é essa gente que faz com que a vida tenha de existir para sorrir...
Palavras que para muitos podem não dizer nada, mas para o autor dizem muito e principalmente neste momento da sua vida!
Parabéns a todos os que fizeram com que me tornasse mais forte e os olhe com a indiferença necessária!
Os meus pensamentos, parvoíces e viagens
sexta-feira, 21 de março de 2014
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Pablo Alborán - El Beso
Umas das melhores músicas o músico espanhol Pablo Alborán, do seu último álbum "Tanto".
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Alcoutim
Preocupa-me a escalada
decrescente da demografia de um território com aproximadamente 577 quilómetros
quadrados, estou a falar do Concelho de Alcoutim, os dados recentes dos Censos
2011 indicam um decréscimo de 23,2 % na população em relação a 2001, isto é, em
2011 existiam por volta de 3770 pessoas em todo o território e em 2011 apenas
2917 pessoas!!!
Este concelho encontra-se na região
entre o Alentejo e o Algarve, encravado na serra onde as potencialidades/oportunidades
não são muitas devido à falta de oportunidades de emprego bem como de recursos
humanos, a sua população é das mais envelhecidas em todo o território nacional.
É urgente a tomada de medidas
para conseguirmos inverter todas esta situação que não é exclusiva do concelho
de Alcoutim. Da parta de Câmara Municipal existem diversos incentivos para os
mais jovens e de forma a conseguirem captá-los e a fixar residência, nos
últimos anos o IC27 veio dar um grande contributo para o desenvolvimento da
região, mas só esta via de comunicação não chega. O Guadiana que em outros tempos
serviu as comunidades ribeirinhas poderá servir de motor para alguma indústria
ou serviços de forma a gerar algum emprego. A zona industrial situada nas
quatro estradas deveria ter uma outra dinâmica, devia-se tentar trazer empresas
para o concelho.
Afirmo que não me importava de
viver em Alcoutim, trocava já hoje ou amanhã a cidade de Lisboa pela qualidade
de vida que iria ter em Alcoutim, mas para que isso aconteça é necessário
emprego que por aqueles lados não existe…
Estarei sempre disposto ajudar o
Concelho de Alcoutim e as gentes daquelas terras, as minhas raízes estão nos
Balurcos...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Hoje
Hoje estou e não estou, fico e não fico.
Não sei se sim ou não
Se como ou quando
Serei ou serás ...
Não sei se sim ou não
Se como ou quando
Serei ou serás ...
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Bom Ano 2013
RECEITA DE ANO NOVO
"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."
"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Verão 2012 (Alentejo)
O meu Alentejo
Meio-dia. O sol a prumo cai ardente,
Dourando tudo…ondeiam nos trigais
D´ouro fulvo, de leve…docemente…
As papoulas sangrentas, sensuais…
Andam asas no ar; e raparigas,
Flores desabrochadas em canteiros,
Mostram por entre o ouro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros…
Tudo é tranqüilo, e casto, e sonhador…
Olhando esta paisagem que é uma tela
De Deus, eu penso então: onde há pintor,
Onde há artista de saber profundo,
Que possa imaginar coisa mais bela,
Mais delicada e linda neste mundo?!
Florbela Espanca
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Pensador
"Apoiando na mão rugosa o queixo fino,
O Pensador reflete que é carne sem defesa:
Carne da cova, nua em face do destino,
Carne que odeia a morte e tremeu de beleza.
E tremeu de amor; toda a primavera ardente,
E hoje, no outono, afoga-se em verdade e tristeza.
O "havemos de morrer" passa-lhe pela mente
Quando no bronze cai a noturna escureza.
O Pensador reflete que é carne sem defesa:
Carne da cova, nua em face do destino,
Carne que odeia a morte e tremeu de beleza.
E tremeu de amor; toda a primavera ardente,
E hoje, no outono, afoga-se em verdade e tristeza.
O "havemos de morrer" passa-lhe pela mente
Quando no bronze cai a noturna escureza.
E na angústia seus músculos se fendem sofredores.
Sua carne sulcada enche-se de terrores,
Fende-se, como a folha de outono, ao Senhor forte
Que o reclama nos bronzes. Não há árvores torcidas
Pelo sol na planície, nem leão de anca ferida,
Crispados como este homem que medita na morte."
Gabriela Mistra
Os dias passam e a vida continua...pode ser dura e por vezes sem sentido algum...ficamos completamente domesticados pela sensação do nada e do vazio e do completo vácuo da nossa cabeça...É tempo de dizer basta e de erguer tudo o que vai na alma e gritar bem alto o que queremos para nós, para os outros, para a vida e para a morte TUDO TUDO TUDO....
Não quero ser mais um numa manada, desejo ser diferente, mostrar que sou diferente e que é possível fazer coisas variadas e com sentido...Quero ser eu... Quero ser tu... Quero ser nós... Quero viver...........
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